Salve Povo do BEN!
Numa relax, numa tranquila, numa boa???
Saiu neste domingo uma matéria bem legal sobre a Nova Safra Mineira, confira aí:
Nova safra
Cena mineira se fortalece com produção colaborativa
MARIANA LAGE
Na última década, a produção musical mineira vem ocupando um espaço privilegiado em escala nacional. Segundo o produtor Israel do Vale e o crítico de música Daniel Barbosa, do caderno Magazine, do jornal O TEMPO, a expressividade desse cenário deriva de uma série de características que colaboraram para o maior entrosamento entre músicos, compositores e produtores e para a profissionalização do meio cultural de BH.
"Não é exagero dizer que a cena mineira é hoje a mais expressiva e robusta do Brasil", avalia Daniel.
Na opinião de Israel, a produção mineira sempre foi muito rica, mas por falta de oportunidade e com recursos escassos, cada músico, produtor ou instrumentista acabava por trabalhar de forma mais isolada. Ele aponta três fatores para a mudança dos parâmetros. São eles: "uma cultura desenvolvida e maturada durante décadas", a "rica diversidade da constituição social e racial do Estado" e a atuação de políticas públicas na área de cultura da última década. "Existe uma massa crítica, um acúmulo de discussão no meio cultural e um conjunto de ações estruturantes que possibilitaram esse cenário rico hoje", destaca.
Entre os eventos que confirmam a reputação, Daniel destaca a Feira Música Brasil e o Música Minas. "A capacidade de articulação foi fundamental para o panorama que se tem hoje, mas ela, por si só, não levaria a lugar nenhum se não fosse pela inequívoca qualidade dos protagonistas dessa cena, seja na seara da MPB, do rock, da música instrumental, da eletrônica ou mesmo daquela que foge de qualquer rótulo ou classificação", observa.
Entre os nomes de destaque em comum na visão dos especialistas escutados estão Dead Lover's Twisted Heart, Dudu Nicácio, Mariana Nunes e Proa. Além deles, foram mencionados como pertencentes a essa nova safra Aline Calixto, Pedro Morais, Graveola e o Lixo Polifônico, Ricardo Nazar, Leopoldina, Renegado, Black Sonora e The Hell’s Kitchen Project.
"Em nenhum outro Estado do Brasil há uma efervescência musical tão consistente quanto a de Minas", opina Israel.
Mariana Nunes
Mariana Nunes vem sendo destacada pela crítica especializada por seu timbre raro
de voz. Ao lado de Vitor Santana, ela se apresentou em Paris no festival "Brasil - França", em Washington e Nova York, em evento diplomático, e em Cuba no Festival Romerías de Mayo. Tem três CDs lançados: "Circo Místico", com o grupo cênico-musical Voz e Cia, "A Luz É como a Água" (2008), seu primeiro trabalho solo, e "Abra Palavra" (2004), com Vitor Santana. "A Mariana é uma cantora absurda. Ela ainda está em processo de maturação artística, mas canta como poucas no Brasil", analisa Israel do Vale.
Proa
"Mix de tudo", como se qualifica a banda, o Proa mistura referências e ritmos como surf music, polka, funk carioca, punk, rock, mambo e electro. A banda já participou de festivais nacionais como os Jambolada, de Uberlândia, Conexão Vivo, de Belo Horizonte, Campinas e Salvador, Campeonato Mineiro de Surf, Tardes Tortas e Converse Flashrock. Criada em 2005, além de um disco promocional, o Proa está em fase do produção do primeiro CD, a ser lançado até o fim do ano. "Eles fazem um surf music com música do Leste Europeu, numa mistura de muitas referências interessantes", aponta Israel do Vale.
Dudu Nicácio
Com quase dez anos de carreira, Dudu Nicácio tem forte trânsito pelo samba nacional e mineiro. Além de compositor e cantor, Dudu é também idealizador e produtor de projetos culturais como os "Samba do Compositor","Dois do Samba", "Samba da Madrugada", "Do Morro ao Asfalto" e "Choro Livre". No exterior, ele se apresentou em eventos como o Favela Chic, em Paris, Onda Jazz e Chapitô, de Lisboa, e Seidvilla, de Munique. Em Minas, as apresentações incluem Conexão Vivo, Conexão Telemig Celular, Stereoteca e FIT. Já lançou dois CDs "Leopoldina e Dudu Nicácio" (2005) e "Dois do Samba" (2008).
Dead Lover´s
Formada em 2007, a revista "Rolling Stone" a classificou de "folk turbinado". O nome, Dead Lover’s Twisted Heart, dá a pista do rock independente, com influências de Lou Reed, Roberto Carlos e Odair José. A banda já se apresentou em grandes festivais como os Conexão Vivo (BH), Eletrônika (BH), Calango (Cuiabá), o Jambolada (Uberlândia), Coquetel Molotov (Recife), Bananada (Goiânia) e Se Rasgum (Belém). A banda lançou dois álbuns: "What is it for?" (2006), e "DLTH" (2010). "Uma das bandas de rock que mais gosto nesse cenário atual. A sonoridade é muito mais calcada nas referências internacionais
do que nas mineiras", opina Israel.
No mais... aquele abrAÇO e #espalheapalavra
Yuga
segunda-feira, 26 de julho de 2010
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